21 de setembro de 2012


Era de noite, não podia ter a certeza das horas, mas havia muito silêncio lá fora e o young já dormia. Estava entre o sono e o sonho quando senti os cobertores levantarem, um frio tocar-me as pernas descobertas e o colchão a mexer. Esfreguei os olhos e lá estavas tu, e fugir para a minha cama e com o rosto angustiado, como uma criança pequena com medo da trovoada. Abracei-te e sorri-te: “és um pequeno monstrinho, não devias ter medo de nada.”. Torceste o nariz e encolheste-te mais, e com isso ri-me. E depois murmuraste baixinho preocupações, e que não querias estar sozinha, e que um dia raptavas umas certas pessoas e fugias daqui para fora. És uma tonta, uma tonta adorável mesmo quando fazes birra, e aconcheguei-te na cama, dando-te a minha tartaruga peluche para as mãos. “Não estás sozinha, estou sempre a dar-te a mão”. E sorriste, e o young mexeu-se durante o sono, fazendo ruído na gaiola, fazendo-nos rir baixinho até os medos esquecerem o nome e o sono nos embalar nele. Não tenhas medo, és linda e a noite nunca será muito escura para ti. És como fogo-de-artifício, lembraste? Aishiteru.

1 comentário:

  1. estou a chorar com isto e com as saudades que tenho tuas. os dias estão a começar a ficar escuros outra vez e os dias negros, entendes o que quero dizer? e tenho medo e uma tristeza profunda dentro de mim, mas quando estás aqui e me deixas dormir a teu lado, as coisas tornam-se um pouco mais simples. e eu amo-te, de coração doce e pequena irmã. e irei sorrir-te todos os dias mesmo que as forças me faltem.

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