13 de agosto de 2012


Cheguei tarde e ao entrar fiz pouco barulho, porque não me lembrei que não estavas em casa. Cada vez que chego tarde, tento sempre não te acordar com o barulho da porta ou das socas. Mas hoje não estás e a casa está tão vazia e também não está por aqui o teu doce perfume. O teu quarto está arrumado e hoje à tarde limpei-lhe o pó e fiz-te a cama de lavado. Arrumei-te as gavetas e deixei um miminho em cima da mesa de cabeceira. 
Vou fazer um chá e sentar-me no nosso jardim a ler. A noite está boa, por isso não preciso do cobertor das tartarugas. Vou contar-te um segredo: Tenho cuidado bem dos peixinhos e quando chegares, nenhum terá sido assassinado, prometo. Agora sorri para a lua, estou a ver-te. Até para a semana, por aqui te vou escrevendo, noona. 
Sinto-me sozinha sem ti aqui em casa.

2 comentários:

  1. vocês contagiam qualquer um:)

    ela voltará rápido

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  2. és tão linda e deixas-me perto das lágrimas e, não sei, mas sei que te quero sempre, que és a minha irmã, e que mesmo longe estarei sempre junto a ti, a olhar por ti, tal como as estrelas olham para nós e a lua nos sorri.

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