Brincavas com o young enquanto a pequena cozinha se inundava no calor da água a ferver, deixando o meu pescoço e testa brilhantes e húmidos, de modo que prendi o cabelo ao topo da cabeça. Tu continuavas abstraída num mundo feito de pelo branco e olhos azuis, mergulhada em risos quando o young batia com a caçarola da comida e tinha ares de rebelde. Estavas a sorrir tanto, e ainda mais quando trouxe o chá já pronto e te convidei para a mesa baixa, e deixei yiruma tocar. A casa tem andado numa calma macia, daquelas que nos dá vontade de ficar na cama até tarde, abrindo um olho de soslaio para ver se a outra já se havia levantado, e saboreando a forma como os mochos dão lugar aos pássaros madrugadores. A tua calma abraça a minha e juntas são um poço de sonhos e, às vezes, um mar deles.

que bonito. este blog encanta-me «3
ResponderEliminarque bom que é ler-te e que bom é ter-te comigo. és das melhores pessoas que tenho a meu lado, noona.
ResponderEliminaramo-te